agosto 15, 2014

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Equipe Ipiranga de Freestyle dando um show de manobras!

Marcelo Simões, Fred Kyrillos e Jeff Campacci

Reportagem muito legal feita para o site MotoX com os pilotos da equipe Ipiranga que estão brilhando no freestyle!

Sem tirar os olhos das competições nacionais, a equipe se prepara para enfrentar cada vez mais desafios fora do país e relembra o começo de carreira na modalidade.

O foco dos pilotos Fred Kyrillos, Jeff Campacci e Marcelo Simões não é a terra, mas o céu. Os três atletas do Estado de São Paulo compõem a Equipe Ipiranga, que participa de competições de motocross freestyle e leva a modalidade aos quatro cantos do Brasil. O time se reuniu com o MotoX em uma tarde na cidade de Campinas, interior paulista, e adiantou que a ambição é representar a bandeira verde e amarela em disputas internacionais.


O local do encontro foi a pista de Campacci, o caçula da equipe, localizada no Hotel Fazenda Solar das Andorinhas, onde a junção de três dos melhores pilotos do cenário nacional frequentemente se reúne para treinar e ensaiar novas manobras. Com o objetivo de melhorar os resultados nas disputas brasileiras, a equipe tenta restringir os shows em eventos paralelos a quinze por ano.


Mas ninguém esconde o desejo de competir fora do país. "Claro, o foco principal é participar de campeonatos. Quero fazer o brasileiro, mas também quero tentar algumas etapas de eventos fora do Brasil, como o mundial", explicou Simões. "Basicamente, é isso, evoluir bastante para conseguir andar lá fora".

Em 2012, por empate técnico, o título do Campeonato Brasileiro de Motocross Freestyle ficou nas mãos de Simões e Kyrillos, que no último ano venceu a temporada invicto e conquistou o bicampeonato. O paulistano que coordena o time já soma duas décadas sobre duas rodas. "Eu ando de moto há 21 anos. Comecei com sete, agora tenho 28. No freestyle, estou há 11 anos", conta Kyrillos.

Fred Kyrillos

A entrada na modalidade veio por meio de um dos nomes de destaque do esporte: "No começo eu andava só por diversão, me envolvi no motocross com 11 anos. Quando tinha 17 anos, conheci um grande amigo, que é uma pena que tenha falecido, o Dracena (um dos precurssores do freestyle motocross no Brasil). Ele me levou pra começar a saltar as rampas e depois daquilo eu nunca mais parei", relembra Kyrillos.

Comum entre os pilotos da modalidade, Simões também compartilha o início nas pistas de motocross. A vontade de subir nas motos surgiu em 2000 ao ver um dos primeiros campeonatos de freestyle. "Acabei comprando uma moto de trilha e aprendi a andar de moto já nas trilhas. Então comecei a fazer motocross, mas nunca imaginei que seria um piloto de freestyle", contou vice-campeão brasileiro na modalidade. Competindo durante quatro anos no motocross, o atleta revela como era a preparação: "Nos treinos, eu cortava a pista e ficava só saltando, tentando tirar uma mão, um pé e tal".

Jeff Campacci


Há seis anos no esporte, Campacci, diferentemente, já estreou em busca de ser um piloto de freestyle. "Desde que eu aprendi a andar de moto, fui direto pra modalidade. Ao contrário de todos os pilotos, não passei pela fase do motocross. Como gostava muito das manobras e desconhecia muito também, eu fui direto, sem passar pela etapa principal para aprender a andar de moto. Então tive alguns tombos no caminho pra aprender", revelou o atleta de 25 anos.


Superadas as quedas, hoje Campacci é só sorrisos ao falar do freestyle. "Acho que o mais bacana de tudo isso, são as manobras, a adrenalina, a energia e a conexão que tem com os fãs", avalia. "A gente sempre passa batendo a mão na galera. E quanto mais o público agita nos shows, nos nossos eventos, mais manobras queremos fazer", conta.

Marcelo Simões

A equipe que hoje figura entre as melhores do país se prepara diariamente para crescer no esporte e mostra que os treinos vão muito além de apenas subir na moto e praticar. Desde o tipo de terreno até o aspecto psicológico, nada fica da fora na busca do melhor preparo.

Fred Kyrillos explica melhor: "Meus treinos são sempre na terra. Só usei a piscina de espuma para aprender o backflip. As outras manobras de vôo aprendi direto na terra. É uma outra linha de aprendizagem e foi essa que escolhi". A decisão é baseada para desde os treinos o piloto também desenvolver a capacidade de lidar com imprevistos durante os saltos. E considerando a saúde psicológica tão importante quando o preparo físico, dedicar um tempo a leituras sobre o assunto faz parte da rotina do campeão brasileiro de freestyle.

Fred Kyrillos


Na preparação, a equipe também não mede esforços de alcançar o melhor: viagens para a Califórnia, "a meca do freestyle". Os pilotos veem o intercâmbio de ideias com os estrangeiros uma oportunidade importante de ter um parâmetro do que é preciso melhorar para subir a níveis mais altos de pilotagem. No roteiro, estavam incluídas pistas Millestone, Pala Raceway, Reche Canyon, na casa do Jimmy Fitzpatrick e também o centro de treinamento da Metal Mulisha, primeira pista da modalidade no mundo. 

Marcelo Simões


Conhecer o cenário do esporte nos Estados Unidos também revelam as divergências que dificultam a vida de muitos praticantes no Brasil. "Acredito que existe uma diferença cultural muito grande em relação ao esporte off-road em geral e o freestyle, assim como o motocross, sofre com isso. O preço de nossas motos e equipamentos aqui com certeza atrapalham o desenvolvimento do esporte, limitando o número de possíveis pilotos e fazendo com que a competitividade fique menor", reconhece Kyrillos.
Os frutos da dedicação do trio já apareceram ao longo do ano. No mês de março, Kyrillos foi o terceiro colocado no Farm Jam, competição de FMX, BMX e Mountain Bike na Nova Zelândia. Estreante na competição, o brasileiro conquistou um lugar de destaque no evento, ao finalizar com pódio.



"Acho que a gente chegou num estágio no freestyle nacional, que os pilotos, não só da equipe Ipiranga, mas os pilotos brasileiros em geral estão com uma qualidade muito boa e está na hora de por as caras lá fora", reconhece Kyrillos. A confirmação da frase do paulista vem com o exemplo de Marcelo Simões, primeiro lugar na disputa do Best Whip no Freestyle das Nações 2014 em Gelsenkirchen, na Alemanha, durante o mês de junho.

E apesar da rotina corrida entre treinos, compromissos e viagens, o time não esconde a satisfação de fazer da paixão pelo freestyle o trabalho. Nas palavras de Campacci, "voar é uma sensação indescritível".

Confira abaixo mais imagens desse dia de treinos:




Mais fotos
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Tem doido pra tudo!


agosto 14, 2014

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Melhorando sua CRF 230 para trilha!


As preparações abaixo são indicadas para aqueles que vão fazer trilha, para quem pratica motocross a conversa é outra, aí já é assunto para outro post!

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A CRF 230 da Honda é hoje considerada por muitos a melhor moto de trilha nacional. Devido a seu peso leve, tamanho equilibrado, suspensão firme e motor potente, ela é capaz de encarar os mais diversos tipos de obstáculos com que um trilheiro se depara nas mais diferentes trilhas. Mas será que a CRF 230 para trilhas é a melhor opção?

Mesmo a CRF 230 sendo fabricada pela Honda especialmente para encarar as trilhas, existem algumas alterações que você pode fazer para deixa-la ainda mais furiosa nas trilhas.


Protetor de Mão para CRF 230

O protetor de mão é um acessório de proteção muito importante, pois nas trilhas ou competições as mãos ficam muito expostas a os impactos contra árvores ou mesmo por objetos lançados por outras motos, como por exemplo pedras e tocos. Além disso, o protetor de mão ajuda a proteger os manetes em caso de queda. Você pode instalar um Protetor de Mão Fechado comum, ou um mais resistente como o Protetor de Mão fechado com alma de alumínio, que possui uma barra de alumínio em seu interior.
Obs. O protetor de mão é um instrumento que poderá causar uma eventual fratura em uma queda. Pois o braço do piloto poderá ficar preso entre o guidão e o protetor fazendo como se esse fosse uma alavanca. Então, há de se pensar nesta possibilidade na hora de optar por um. Agradecemos ao nosso leitor anônimo por esta dica em seu comentário!




Guidão

Retire o original de Aço original da CRF 230 para trilhas e instale um guidão de Alumínio. Além de deixar sua moto mais leve, ele também é mais resistente, e muito mais bonito. Existem guidões de alumínio 22 mm (que possuem barrinha central para instalar equipamentos de navegação e enduro) e guidões 28,5mm chamados de FAT BAR que são mais resistentes que os guidões comuns.
Carenagem ou Number Plate

Você pode dar um visual diferente e exclusivo instalando uma carenagem mais moderna, bonita e mais atual ou ainda, se não for utilizar o farol, colocar um Number Plate, que tem custo mais acessível e deixa a moto mais leve.




Kits de plásticos coloridos para CRF

Além de dar um visual bem mais moderno e bonito, o para-lamas conserva os plásticos originais de sua moto, permitindo que você monte de volta para vendê-la. Conheça os estilos mais convencionais e a febre dos modelos Super Motard, que como são universais servem para todas as motos. Para Honda CRF 230 as fábricas lançaram kits de plásticos especiais com intuito de mudar a cor tradicional vermelha por outras: já pensou na sua CRF toda preta, branca, verde, laranja KTM?

Lanterna de LED


agosto 13, 2014

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Honda XR 200 na trilha! Uma boa opção para iniciantes!

A Honda XR 200 foi fabricada até 2002 mas ainda hoje é bastante utilizada nas trilhas. A moto é tão confiável que a nova Honda CRF 230 herdou inclusive o motor da XR 200. Tem uma ótima qualidade de construção, acessórios obrigatórios de fácil remoção, suspensão de qualidade, freios eficientes e motor robusto. Gera 17 cavalos de potência máxima, o ideal é reduzi-lo, assim, evita complicações em morros. É capaz de enfrentar trilhas de qualquer dificuldade, desde que seja modificada(pneus, relação…).



Honda Trilha XR 200

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PREPARAÇÃO DO MOTOR

Instalação do kit no moto para almentar a potência. São basicamente os mesmos kits da CRF 230. Será necessario abrir a camisa. Há kits de até 240 cc, a escolha vai pelo gosto do piloto já que os de cilindrada menor respondem bem tem vida util maior.
Instale o CDI digital que não corta o giro do motor. O original corta o giro, por exemplo em subidões, dificultando muito a pilotagem.
Troque a ponteira original. Instalando uma mais aberta e regulando bem o carburado você pode ganhar uma boa potência.
Alivie o peso do magneto. Também outro item indispensável, pois a XR200 não é boa de ganho de rotação. Este é um dos seus maiores defeitos. Mesmo em motos sem kit de potência é interessante está preparação.
Trabalhe o carburador. Um bom mecânico irá saber qual a quantidade certa de regulagem q o parafuso de ar precisará, fará um trabalho de abertura do venturi, gigle, etc.
Coloque comandos preparados. Fazem uma boa diferença em alta.




PREPARAÇÃO DA SUSPENÇÃO
Vamos falar do ponto mais fraco da XR200 e que tem que ser bem cuidado pois pode influenciar muito em uma pilotagem segura e rápida.
Prepare a suspensão dianteira usando válvulas especiais, óleo especiais para a competição OFF- ROAD pois são de melhor retorno no resultado que se é esperado.
A suspensão traseira não há muito a ser feito, apenas troque a válvula e o óleo do amortecedor.



PREPARAÇÃO DE PERIFERICOS

Prepare o Filtro de Ar retirando os excessos de objetos originais. Coloque uma espuma de filtro preparada para uso OFF-ROAD e também use óleo para filtro especial, pois depois de tirar a proteção do filtro a moto passa a respirar mais e assim se contaminar com a poeira mais facilmente prejudicando o rendimento da moto e até mesmo a vida util do motor.
Troque as pedaleiras originais por pedaleiras mais largas. Elas te auxiliam na pilotagem em pé, fazendo ter mais conforto na tocada.
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Resultado da Enquete, e a modalidade vencedora é...



Com 88% dos votos os trilheiros mostraram que são a grande maioria dos leitores do SBT Off Road.
Gostaríamos de agradecer a todos que votaram, pois desta forma conseguimos identificar nosso público alvo. Claro que continuaremos postando artigos sobre Motocross, Enduro entre outros. Obrigado e aguarde até a próxima enquete!



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